sábado, 2 de julho de 2011

Usando Sling

Achei importante postar informções sobre o uso do sling, porque toda vez que uso alguém pergunta: "Você não está machucando ele?" Aí, vem a imensa vontade de ser mal educada e dizer, estou sim. eu adoro machucar meu filho. Tenha a santa paciência, né?
O Igor gosta tanto de ficar grudadinho em mim, que muitas vezes até dorme... E eu adoro tê-lo por perto!!!

Opiniões médicas sobre o uso dos slings


Neonatologista
Slings são a nova tendência entre as ‘mães canguru’
Espécie de carregador de bebê feito de pano dá mobilidade a mães com crianças de colo.
Acessório custa, em média, R$ 70 e pode ser usado com crianças de até 3 anos.


As mamães que têm crianças de colo estão redescobrindo uma forma primitiva de carregar os seus pimpolhos. São os slings, uma espécie de carregadores de bebês artesanais muito utilizados por mães africanas e que estão se tornando cada vez mais comuns pelas ruas de São Paulo.
Mas o acessório não está caindo no gosto da mulherada porque é o mais novo ícone fashion. O sling é útil por garantir à mãe a liberdade de ter o filho por perto, ou melhor, colado ao corpo, sem perder a mobilidade.
A professora Lígia de Sica, de 27 anos, começou a usar o sling no dia seguinte ao nascimento da sua filha Helena, de 3 meses. “Em vez de ficar parada enquanto ela está mamando, por exemplo, eu consigo fazer outras coisas, como comer ou usar o computador”, descreve Lígia, que comprou outro sling de tamanho maior para ser usado pelo marido.
Foi graças ao acessório que a advogada Ana Lucia Keunecke, de 34 anos, conseguiu voltar ao trabalho dias depois que a filha Sofia, de 2 anos, nasceu. “Eu não tinha escolha, precisava voltar a trabalhar. Com 15 dias de nascida, eu já fui a uma audiência com ela no sling. Foi muito tranqüilo porque ela ficava quietinha, aconchegada. Só parei de levar para as audiências quando ela começou a falar e a interagir”, relembra.
O medo de machucar o bebê é a maior preocupação das mães que estão começando a usar o acessório. No entanto, as mais experientes costumam orientar as de primeira viagem a observar o bebê e seguir o próprio instinto. “Se ele está quietinho e feliz, é porque está bem”, resume Lígia.
O neonatologista Carlos Eduardo Correa é um dos defensores do sling e costuma apresentar o acessório a todas as pacientes. O médico conta que sempre teve interesse nas formas que os diferentes povos têm para carregar as crianças, sobretudo os bebês. A principal vantagem do acessório, acredita o médico, é trazer a mulher de volta à ativa.
“A falta de mobilidade enquanto amamenta é uma das principais causas do desmame, e o sling devolve essa liberdade. Muitas [pacientes] já aprendem a dar de mamar usando o sling”, diz.
Correa ainda ressalta a aproximação entre mãe e filho que o acessório proporciona, principalmente nos primeiros dias de vida. “O bebê fica em contato direto com a mãe e não esquecido no carrinho. Não existe mimar criança com menos de 6 meses, não tem isso de ela ficar mal acostumada”, defende.
O neonatologista concorda que o uso do sling ainda é restrito a mães com poder aquisitivo mais alto. A advogada Ana Lúcia defende o uso do acessório como uma questão de saúde pública. “Uma mulher que tem um filho recém-nascido e precisa voltar ao trabalho logo não consegue conciliar as duas coisas. Se o sling fosse para todas, ele favoreceria o vínculo e a amamentação, e a mulher ainda conseguiria trabalhar”, defende.

Pediatra
Cólicas
O “sling” também costuma ser associado à diminuição das cólicas. Relze Fernandes, que passou dez meses “slingando” os filhos, atribui as poucas crises ao fato de eles terem passado muito tempo com as pernas encolhidas na rede. Para a pediatra, a explicação é outra: as dores diminuem graças ao fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê, “que melhora o ambiente psíquico e, conseqüentemente, as cólicas”.
Outro medo recorrente entre os que olham com desconfiança para os carregadores, o de criar crianças extremamente dependentes dos pais, é rechaçado pelas adeptas. “Eu me preocupava muito de voltar a trabalhar e o Pedro não se adaptar, pois só dormia no ‘sling’, mas depois parecia que ele tinha nascido na escola. Ele é muito independente”, afirma Relze Fernandes.

Conversando com a mamãe.

Vale lembrar que os carregadores são seguros, desde que os pais tomem alguns cuidados, como verificar o estado da costura e do tecido, não deixar que o pano cubra o rosto do bebê, não colocar objetos dentro do “sling” e, por fim, usar o bom senso ao transportar a criança, segurando-a ao se inclinar para a frente e evitando manipular bebidas quentes e chegar perto de chamas ou objetos cortantes e pontiagudos. O uso é contra-indicado ao andar de bicicleta ou dentro do carro.

Fisioterapeuta
Natália Martins, fisioterapeuta no Hospital Distrital do Pombal, Portugal, começou a investigar os benefícios do Sling devido à sua aplicação no tratamento da displasia de desenvolvimento do quadril, um defeito na articulação do quadril em que a cabeça do fêmur não se encontra corretamente colocada na respectiva cavidade.A postura que o sling proporciona ao bebê é ótima e indicada para o tratamento deste problema. De uma forma agradável e aconchegante contribui para a sua correção. A fisioterapeuta também frisa que os benefícios estendem-se também aos bebês que não têm este problema. Para a fisioterapeuta, o sling é o melhor meio de transporte para o bebê, sendo também benéfico para a mãe. Ela lembra que no período pós-parto, normalmente, a mãe tem dores nas costas devido à fraqueza dos músculos abdominais e à sobrecarga física causada pelos cuidados ao bebê e afirma que andar com o bebê no bebê – conforto só agrava a situação devido ao peso do conjunto e ao fato de provocar um desvio grande na coluna. Com o sling, a posição da mãe está correta porque o peso está equilibrado. Para o bebê também é melhor do que estar sempre sentado bebê-conforto.

Fontes
Fisioterapeuta: http://mae.iol.pt/
Neonatologista: http://www.g1.globo.com/

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